06/05/2016

Não da mais… Mas ainda há esperança!


Os torcedores rubro-negros amanheceram com a cabeça inchada. Sem entender as palavras de um treinador, que outrora fora multicampeão. Único treinador 3 vezes campeão brasileiro de forma consecutiva.


Tido como brigão, de não levar desaforo para casa, nem com dirigentes, nem com jogadores, Muricy já foi o técnico linha dura que todos os brasileiros queriam ver na seleção.
E ele foi chamado por Ricardo Teixeira, mas ai, deu outra lição de dignidade e respeito pelo futebol e disse não. Disse não ao seu maior sonho, dirigir a seleção brasileira. Há quem diga ser o segundo maior cargo do Brasil, sendo Presidente do Flamengo em primeiro, Técnico da Seleção Brasileira em segundo e Presidente do Brasil em terceiro. Não foi, por integridade, por ser correto, por ser íntegro e fiel a um contrato assinado.
Poderíamos definir assim, o treinador do Flamengo.
Assim como Guerrero, chegou como unanimidade na opinião de todos os torcedores de futebol do Flamengo. Ok, alguns discutiam que seus times eram pragmáticos, venciam sem brilho, faziam poucos gols… Mas todos concordavam, sempre eram times campeões. E para um clube tão carente de grandes conquistas, o pragmatismos de Muricy, parecia um preço baixo a ser pago.
Mas o Muricy do Flamengo é diferente. É uma versão piorada de Vanderley Luxemburgo. Um professor Pardal as avessas.
Nas entrevistas dadas após o jogo contra o Fortaleza, Muricy parecia ter tido um AVC. Sua análise é totalmente destoante de pelo menos 99% da torcida. E nem são pontos complexos para ser corrigidos.
Para Muricy resolver o problema desse time, tem que ter coragem de mexer em 3 pontos. Isso mesmo, apenas 3 pontos:
  1. Wallace não pode mais vestir a camisa de titular do Flamengo;
  2. Paulo Vitor não pode mais ser o goleiro titular do Flamengo;
  3. O 4-3-3 tem que ser banido e jamais ser utilizado novamente.
Pronto! É só isso!
Com isso ele faz o que a nação quer. O problema é que ele não enxerga isso. Usa como plataforma de sustentação do 4-3-3, a vitória sobre o fortíssimo Confiança.
Diz que todo time ataca com 3 jogadores. Que o seu time defende-se no 4-1-4-1. E eu sei que isso é o que ele deseja que aconteça. Mas não é o que está acontecendo.
O time ataca e defende no 4-3-3, isso se Mancuello e Arão conseguirem recompor. O que acontece na minoria das vezes.
O que acontece mesmo, é o time atacar num 4-1-2-3, e defender hora num 4-1-1-0, hora num 4-1-0-0.
Para sair dos números:
No 4-1-1-0 – temos Arão ou Mancuello voltando para ajudar a recompor o meio. Então quase sempre, o time adversário, sobe com 5 jogadores e temos apenas 2 (Mancuello ou Arão e Cuellar), para tentar segurar o ímpeto dos mesmos.
Já no 4-1-0-0 – nem Arão, nem Mancuello consegue voltar para recompor, ai Cuellar fica sozinho, correndo de um lado para o outro, sendo obrigado a entrar de primeira e tomar dribles desconcertantes.
Não bastasse isso, somasse a ineficácia de Wallace nas coberturas e nos desarmes, mas a preguiça e a soberba de Paulo Vitor (o goleiro rubro-negro se acha o melhor goleiro do Brasil) e teremos o que temos visto em campo.
Novamente, a Muricy, restam questões muito simples para resolver o problema do Flamengo. Agora, que não leve muito tempo para resolvê-los, ou correrá o risco de ter outro recorde em sua carreira; a de treinador que levou um clube centenário a 2ª divisão pela primeira vez.
SRN
Fonte: Buteco Rubro Negro

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