Apesar das eleições de 2015 terem ficado para atrás, o clima politico no Flamengo continua tenso. O insucesso do futebol no primeiro semestre e principalmente a decisão do presidente Eduardo Bandeira de Mello em aceitar o convite da CBF para ser chefe da delegação brasileira durante a Copa América foram os principais motivos para agitar os bastidores do Rubro-Negro.
A atual gestão sempre se mostrou a favor de mudanças na condução do futebol brasileiro e recentemente entrou em conflitos com a CBF por conta da decisão da entidade em não aceitar que o clube carioca utilizasse o Mané Garrincha, em Brasília, como sede. Também houve problemas por conta da organização da Primeira Liga.
Surpresa, foi assim que os vice-presidentes do clube ficaram ao assistir a convocação do técnico Dunga para a Copa América Centenário, que acontece em junho, nos Estados Unidos. Nenhum deles entendeu os motivos o que levaram o dirigente a esta decisão de forma sigilosa.
Em 2015 o estopim para o racha da até então chamada Chapa Azul, que contava com figuras como Luiz Eduardo Baptista e Wallim Vasconcellos, aconteceu por conta da decisão de Bandeira de Mello em comparecer a uma reunião da FERJ para entrar em acordo sobre os preços de ingressos. Na ocasião BAP, vice-presidente de marketing, renunciou ao cargo deixando todos surpresos.
Com a decisão de acompanhar a Seleção Brasileira na Copa América Centenário, Bandeira de Mello terá que se afastar temporariamente da presidência do clube, sendo Maurício Gomes de Mattos seu sucessor natural.
O Conselho Diretor passa por um momento bastante conturbado, o grupo SóFla, que foi a base responsável pela reeleição de Bandeira de Mello está em rota de colisão com Maurício Gomes de Mattos, atual vice-presidente geral do clube. Formando assim uma divisão entre os vices-presidentes, os que apoiam Maurício e os que são contra ele. As divergências entre Maurício e Rafael Strach, vice-presidente de administração, são constantes. Há correntes na Gávea que acreditam que o atual vice-presidente geral tem a intenção de se candidatar ao cargo de presidente nas próximas eleições.
E dentro do próprio SóFla existe uma divisão quanto ao apoio a decisão de Eduardo Bandeira de Mello em se aproximar da CBF, a maior parte dos membros foi contrária enquanto poucos demonstraram apoio ao presidente. Para o grupo, a iniciativa foi precipitada e pode atrapalhar o planejamento do Rubro-Negro.
A atual tensão política pode prejudicar o desempenho do Rubro-Negro dentro de campo, que já acumula duas eliminações na temporada e chega no Brasileirão pressionado para dar uma resposta urgente dentro de campo.
Lembrando que o racha político com troca de lideranças durante praticamente todo o ano dentro do clube contribuiu para o péssimo desempenho da equipe em 2015 que não levantou nenhuma taça e ficou de fora da Copa Libertadores, objetivo principal na temporada
Fonte: Yahoo Esportes
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