06/05/2016

Vice de finanças defende gestão de recursos no Fla: "Resultados virão"


O aumento de gastos com salário, de R$ 22 milhões para mais de R$ 30 milhões, nesta prestação de contas do trimestre, é reflexo direto da folha do futebol?

Sim, basicamente futebol. Tem reflexo de outras áreas, de outros esportes, mas a maior parte ali é aumento da folha salarial do futebol.
A folha do futebol hoje é de quanto?

Há grande confusão em se comparar folhas no futebol do Brasil, porque tem time que fala a folha com encargos trabalhistas, outros sem. Mas está em torno de R$ 6 milhões. Acho que é um bom número. Não é o mais caro do Brasil. Basicamente os times que estão na Libertadores estão acima da gente. Eles investem na formação do time. Se são eliminados na primeira fase isso se torna um problema. A gente está com R$ 6 milhões. Vindo novos reforços tende a aumentar logicamente.

Os números financeiros da administração do Flamengo são inegáveis. Como é trabalhar ver o futebol ainda longe dos resultados? Não dá frustração?
Dentro da nossa competência, não tem frustração nenhuma. A gente está bastante feliz com o que estamos fazendo aqui. Uma coisa é olhar o trabalho administrativo, financeiro, o comportamento ético do clube. Tivemos Ebitda (sigla em inglês para Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) de R$ 55 milhões neste primeiro trimestre. 

É difícil achar empresa no país que tenha esse resultado. Imagina num clube de futebol? É um momento histórico. Agora, o resultado no campo esportivo... temos bons resultados nos esportes olímpicos. No futebol, especificamente, a gente acredita na consequência lógica dos nossos atos. Você monta bom elenco, paga em dia, investe em estrutura, num centro de treinamento adequado, num técnico de ponta, os resultados vêm. “Ah, mas pode não vir”. Você não tem garantia de tudo nessa vida. A única coisa que está no seu controle é o esforço e a racionalidade dos seus investimentos. 

Todo mundo trabalha muito no Flamengo. Os investimentos são corretos. Se os resultados não vieram são em decorrências fortuitas. Mas não é por falta de trabalho nem dos investimentos que foram feitos. Dentro de estatística natural os resultados vão acontecer. Espero que seja a partir de amanhã. Se não for a partir de amanhã que seja na outra semana. Mas o otimismo permanece. Porque o trabalho está sendo bem feito. E a única coisa que se pode fazer como dirigente é trabalhar muito e trabalhar bem. Os resultados têm que vir. E virão.

O aumento de gastos com salário, de R$ 22 milhões para mais de R$ 30 milhões, nesta prestação de contas do trimestre, é reflexo direto da folha do futebol?
Sim, basicamente futebol. Tem reflexo de outras áreas, de outros esportes, mas a maior parte ali é aumento da folha salarial do futebol.
A folha do futebol hoje é de quanto?
Há grande confusão em se comparar folhas no futebol do Brasil, porque tem time que fala a folha com encargos trabalhistas, outros sem. Mas está em torno de R$ 6 milhões. Acho que é um bom número. Não é o mais caro do Brasil. Basicamente os times que estão na Libertadores estão acima da gente. Eles investem na formação do time. Se são eliminados na primeira fase isso se torna um problema. A gente está com R$ 6 milhões. Vindo novos reforços tende a aumentar logicamente.
Os números financeiros da administração do Flamengo são inegáveis. Como é trabalhar ver o futebol ainda longe dos resultados? Não dá frustração?
Dentro da nossa competência, não tem frustração nenhuma. A gente está bastante feliz com o que estamos fazendo aqui. Uma coisa é olhar o trabalho administrativo, financeiro, o comportamento ético do clube. Tivemos Ebitda (sigla em inglês para Lucro Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) de R$ 55 milhões neste primeiro trimestre. É difícil achar empresa no país que tenha esse resultado. Imagina num clube de futebol? É um momento histórico. Agora, o resultado no campo esportivo... temos bons resultados nos esportes olímpicos. No futebol, especificamente, a gente acredita na consequência lógica dos nossos atos. Você monta bom elenco, paga em dia, investe em estrutura, num centro de treinamento adequado, num técnico de ponta, os resultados vêm. “Ah, mas pode não vir”. Você não tem garantia de tudo nessa vida. A única coisa que está no seu controle é o esforço e a racionalidade dos seus investimentos. Todo mundo trabalha muito no Flamengo. Os investimentos são corretos. Se os resultados não vieram são em decorrências fortuitas. Mas não é por falta de trabalho nem dos investimentos que foram feitos. Dentro de estatística natural os resultados vão acontecer. Espero que seja a partir de amanhã. Se não for a partir de amanhã que seja na outra semana. Mas o otimismo permanece. Porque o trabalho está sendo bem feito. E a única coisa que se pode fazer como dirigente é trabalhar muito e trabalhar bem. Os resultados têm que vir. E virão.
A queda no sócio torcedor impacta de alguma forma no orçamento do Flamengo? 
A queda é pequena. Se continuar nesse ritmo, cai para R$ 25 milhões esse faturamento bruto e esperávamos R$ 30 milhões. Mas, historicamente, o crescimento de sócios-torcedores começa com os resultados no Campeonato Brasileiro - até esta queda do início do ano é estimada. Porque a Ferj não permite que façamos o sócio torcedor, o que é um absurdo. Ao invés de cooperar com os associados, ela compete com a gente... Mas a gente sabe que existe essa lógica imediata - de ligar resultados a sócios-torcedores. Estamos trabalhando maneiras de desenvolver o sócio-torcedor trazendo benefícios que não vinculem ao resultado do campo. Isso depende também depende da inteligência do mercado consumidor e da inteligência do nosso marketing. E acho que vamos conseguir chegar lá. Até porque acredito que os resultados virão e o sócio torcedor também vai crescer.
O Flamengo vai fazer cinco jogos em Brasília. Mas a ideia original era de 10 partidas. Vai depender dos resultados para definir se vão para lá ou não?
A gente tem previsão de fazer bilheteria de R$ 35 milhões bruto – com R$ 15 milhões líquido - no Brasileiro. É isso que temos que buscar. Se for mais do que isso vamos ficar felicíssimos. No início do ano ficamos R$ 1,5 milhão acima do previsto em arrecadação de bilheteria. Mas se fizermos menos no Brasileiro a gente vai ficar chateado. Agora, essa questão de privilegiar a renda e não o futebol, é uma questão que não pode ser dissociada. O Muricy precisa que a gente pague o elenco em dia, precisa de estrutura, precisa disso tudo. E a gente precisa de renda para poder pagar isso tudo. Por outro lado eu preciso que o futebol ganhe, porque ganhando tenho mais sócio-torcedor e tenho mais renda para investir no próprio futebol. Não existe finanças x futebol. É natural que o Muricy se preocupe com as finanças, assim como é natural que eu me preocupe com o resultado do campo. Não houve e nem haverá qualquer motivo de crise entre a área financeira e o futebol. Essa crise fica com as pessoas plantando porque têm interesses diversos dentro do clube. No dia a dia dos pagamentos o Muricy entra na sala do Paulo Dutra (diretor financeiro), e o Paulo não vai conversar com o Muricy sobre escalação. Pode ter certeza disso.
O Flamengo renovou com a Caixa, e a expectativa do marketing era entrar no Brasileiro com duas marcas a mais na camisa, mas até agora nada foi anunciado. Vai sair?
Há negociações em andamento. Não podemos assegurar quando nem quanto, mas posso assegurar que tem coisa em andamento para que patrocinadores ou patrocinador possa estampar nossa camisa durante o Brasileiro.
Aqueles valores do orçamento de 2016 – R$ 8 milhões na manga, R$ 9 milhões barra e R$ 5 milhões costas. É isso que o Flamengo espera?
O orçamento já foi comprometido. Quando fizemos o orçamento repetimos os valores do ano passado. Não conseguimos, e a explicação é óbvia. Basta olhar para a janela para sentir o tamanho da crise que o país está passando. Não vamos depreciar nossa marca, mas também não vamos fechar os olhos para a situação financeira do país com esses dois valores na mesa. Não existe veículo melhor para exposição do que a camisa do Flamengo; por outro lado também está na mesa a situação financeira do país. Os patrocinadores estão defendendo o lado deles, nós, o nosso. Tenho esperança de que chegue num bom senso e encontremos um meio do caminho.
Mas isso, evidentemente, pesa no orçamento previsto para o ano.
Pesa, sem dúvida. Lógico. Se a gente conseguir fechar com dois patrocinadores que a gente deseja, esse valor contingenciado – de R$ 12 milhões que temos – não vai ser utilizado para cobrir o déficit na conta de patrocínio, e eu posso utilizar isso para novos investimentos. Se não conseguirmos, esse déficit pode ser suprido exatamente pelo valor contingenciado no Conselho de Administração. A gente trabalha para que o Flamengo não descumpra o orçamento. Por isso solicitamos ao Conselho de Administração revisão orçamentária no meio do ano, ciente do contexto financeiro que o país passa.
Esse superávit que vocês tiveram, grande parte foi para pagamento de dívida?
Parte do superávit vem da adesão ao Profut. Tivemos perdão de encargos legais e aumento do prazo de pagamento. Agora, o Flamengo liderou esse processo. Não é evento fortuito que caiu do céu e agradecemos ao Senhor e vamos passar a comemorar o Pessach (data comemorativa judaica). O Profut aconteceu com a união de diversos clubes, que estiveram muito ativos, e nós lideramos esse processo. Não foi fruto de trabalho de terceiros, foi fruto de nosso trabalho. Merecemos esse superávit.
Hoje de quanto é a dívida do Flamengo?
Acabamos de pagar a dívida com o Maracanã. Mas hoje, depois do primeiro trimestre, a dívida está igual praticamente. Estava em R$ 488 milhões e agora está em R$ 490 milhões. Não teve redução e é fácil de explicar por que: a dívida bancária caiu de R$ 160 milhões para R$ 150 milhões, só que as contas que temos que pagar subiu de R$ 34 milhões para R$ 41 milhões, então vai se equilibrando. A parte de impostos caiu, a parte de empréstimos também. Mas nossa previsão é pagar mais R$ 100 milhões de dívidas até o fim do ano. Nossa previsão é chegar no fim do ano com algo em torno de R$ 390 milhões em dívidas.
As penhoras estão perto do fim?
Elas reduzem muito ano que vem. Não acabam, mas dão bela reduzida. Acaba, por exemplo, o Plaza, que fizemos acordo, mas tem o Tribunal Regional do Trabalho, a fila do ato trabalhista. Estamos acompanhando de perto, num momento pode ser importante a gente sair, mas a gente continua, porque nos dá planejamento de caixa. 
O Flamengo neste início de ano, por duas vezes, captou empréstimos. Queria R$ 15 milhões, mas conseguiu pouco mais de R$ 11 milhões. Com a condição econômica boa que vocês apresentam, por que ainda tantos empréstimos?
Decidimos no Conselho de Administração ontem (segunda-feira) que a gente não vai pegar novos empréstimos até o fim do ano. Tínhamos já aprovado no Conselho de Administração que poderíamos tomar mais empréstimos até o fim do ano, mas pedimos que não tomássemos mais empréstimos. Tínhamos R$ 16,2 milhões já autorizados para empréstimo até o fim do ano e ontem (segunda) propomos não tomar mais. 
Por que?
Porque estamos com caixa. E empréstimo eu só tomo por necessidade daquelas urgentes. E claro: se for juro mais baixo para pagar juros mais altos. Por que o Flamengo paga dívida e não contrata mais jogador? O Flamengo paga dívida porque deve, é a única explicação possível. E é o que falo para algumas pessoas: se você parar de pagar sua luz, imposto de renda… é capaz de você conseguir trocar de carro todo ano. Por que você não faz isso? Porque você pode ser preso, porque você tem obrigação de pagar seus impostos. Então, por isso você opta, infelizmente, por ficar com seu carro. Você paga impostos porque deve. Você paga porque deve pagar. E é por isso que não contratamos mais jogadores. A gente só paga por uma única razão, porque deve. Quando a gente parar de dever a gente contrata mais jogadores. Quem não concorda com isso acaba descobrindo belo motivo para trocar de carro todo ano.
Em entrevista à revista Época, você comentou que em 2017 teria R$ 70 milhões em caixa para gastar. Essas mudanças de orçamento podem impactar nessa previsão?
Parte disso certamente entra no pagamento de contratações para o ano que vem. Não sei se serão R$ 70 milhões. Pode ser mais. Depende do que arrecadarmos esse ano. É cedo para dizer que o vamos ter no ano que vem. Se for campeão e ganhar muito prêmio pode ser mais. O que a gente tem de visão de longo prazo é que ano que vem vamos ter pouquíssimas penhoras e mais sobra de caixa. Essa visão permanece. Clube menos endividado, com dívida em torno de R$ 390 milhões, clube que vai estar arrecadando mais do que deve, clube solvente, isso sim a gente permanece e é muito confiante de conseguir. O que é uma grande, grande, grande conquista. Que estamos almejando ao final desse ano. 
Quanto o Flamengo paga por mês de dívida?
É sazonal, mas fazendo conta rápida, vamos pagar R$ 80 milhões até o fim do ano, isso dá em torno de R$ 7,5 milhões. Um pouco maior que a nossa folha do futebol. E tem uma diferença: há algum tempo o Flamengo vem migrando os contratos para entrarem na carteira de trabalho. Se você tem uma folha de X ou não contempla direitos de imagem, não contempla os encargos. Então fica comparação de laranjas com banana. A gente trabalha certinho. Pouquíssimos jogadores têm direito de imagem. Os que têm nós utilizamos a imagem deles. Flamengo não utiliza mais nenhum subterfúgio jurídico para pagar seus jogadores.
Mas o Guerrero tem valores altos em direitos de imagem, por exemplo.
Mas ele posa, desfila… no contrato eu uso a imagem dele. Ele me dá o direito de imagem. Qualquer patrocinador que entra ele pede a primeira coisa é o Guerrero falando do produto. 
A expectativa do Flamengo é receber o dinheiro do Hernane até o fim desse ano? Há possibilidade de acordo, como o Vasco fez para receber do Diego Souza?
A nossa expectativa é de receber até o fim do ano. Estamos em R$ 18 milhões para receber, que consta no nosso balanço, sem o valor da multa e questão indenizatória que tem que ser confirmada pelo juízo. Deve passar de R$ 20 milhões. Mas o Flamengo não vai fazer nenhum acordo para receber menos. O Flamengo vendeu e entregou. Cabe a outra parte pagar. Não cabe fazer acordo com quem deve. Estaria fazendo ato de má gestão, que não me pertence, pertence ao clube. Por que que eu faço uma venda, entrego o jogador, o comprador possui recursos para pagar, ele não me paga e eu vou fazer acordo para ele pagar menos? Não faz o menor sentido. Jamais faria acordo nesse sentido.
Mas esse valor não é integral do Flamengo. O clube tem a “devolver” R$ 7 milhões de antigos donos de direitos econômicos dele, certo?
Isso. E o restante está comprometido com dívidas que temos. É um dinheiro carimbado.
O Flamengo contratou no início de 2015 o Marcelo Cirino. Se não vendê-lo, precisa pagar até 31 de dezembro de 2017 3,5 milhões de euros. É uma necessidade do clube vendê-lo para não criar um rombo no orçamento?
Esse planejamento é do futebol, não é nosso. O futebol pode receber ou fazer qualquer proposta e vai mexer no meu balanço. O que a área financeira assegura é que se chegar em dezembro de 2017 e não tiver vendido o jogador, nós vamos ter dinheiro para pagar. Isso que nos compete pagar. Se acontecer qualquer tipo de transação, seja com Cirino, seja com qualquer outro, que nos traga mais dinheiro, vai nos facilitar. Mas o Cirino é um excelente jogador. É uma visão minha. Mas quem tem que responder sobre ele é o departamento de futebol, não eu. 
A crítica de muitos torcedores e conselheiros é de que vocês pensam muito nas finanças e em pagar dívidas e pouco no futebol…
O Flamengo paga dívida, porque nós devemos, e gasta o que pode. Como qualquer cidadão de bem, o Flamengo paga suas dívidas. Primeiro, porque é nossa obrigação com a sociedade. Depois, o Flamengo realiza seus investimentos. Somos um clube de futebol e regatas. Mas o Flamengo é também uma potência olímpica. O Flamengo tem dívida com seu associado, na construção de clube melhor, mais moderno, com serviços melhores. São séries de investimentos que são feitos, mas o dinheiro é um só. A gente investe no futebol o que a gente pode investir. Mas investimos o máximo que podemos. Não posso parar de investir no esporte olímpico, não posso parar de pagar a luz da Gávea, não posso parar de cortar a grama da Gávea…
E qual é esse percentual de investimento no futebol?(Consulta a papelada e faz contas) Hoje, em torno de 45% dos nossos recursos vão para o futebol. Evidente que na medida que a dívida vai caindo, vai sobrando mais dinheiro para investir no futebol. Exatamente por causa disso que a folha do Flamengo hoje é maior do que era no ano passado, que estamos investindo mais este ano do que no ano passado. Porque a cada ano que nos consolidamos sobra mais dinheiro para investir na paixão maior do Flamengo que é o futebol. Temos esse compromisso de investir cada vez mais no futebol. Isso é decorrência lógica do trabalho financeiro. Cada ano que passa, proporcionalmente, se temos menos dívidas, vamos investir mais. Esse é o nosso destino, esse é o nosso caminho dentro do Flamengo.
Mas há flexibilidade neste orçamento?
A ponto de não pagar dívida? Nenhuma, nenhuma flexibilidade.
Não, mas no sentido de inverter prioridades para privilegiar o futebol? 
O orçamento do Flamengo não é definido pelo Conselho Diretor e muito menos do vice-presidente de finanças. Sou o cara que executa o orçamento do clube. Todo começo de ano fazemos orçamento, discutimos locação de prioridades e investimentos para ser submetido ao Conselho de Administração. Lá, se discute e se aprova a nossa proposta, que passa a ser a proposta do clube. Se o Flamengo num momento resolver entender que não deve mais investir no clube vai deixar porção de sócios insatisfeitos. Mas os Conselhos podem definir dessa forma, eles são soberanos.
Vou te dar um exemplo: há dois anos o clube nada investiu no Ninho do Urubu e parecia reflexo direto de inversão de prioridades, que faltou recurso para as obras e se queria reforçar a equipe. Não aconteceu isso?
Não, na verdade o que houve ali é que o Flamengo não tinha condições de fazer a obra pela metade. Não adiantava investir e parar a obra no meio, como já aconteceu um milhão de vezes, e depois jogava tudo fora. Como a gente não tinha dinheiro para começar e terminar a obra, a gente não começava, porque enferruja. Tem que recontratar, relicitar… então, a gente não podia perder dinheiro. Temos responsabilidades com esse dinheiro. Por isso que agora vamos terminar a obra, pois temos recursos. Vamos terminar e a partir do ano que vem começamos e se tudo correr bem até o fim do mandato o módulo da base. 
Fonte: GE

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