10/05/2016

Colunistas do Lance! opinam sobre ideia de mudança no Carioca-2017


A cerimônia de encerramento do Campeonato Carioca, realizada na última segunda-feira, foi marcada pela possibilidade de novidades na realização da edição de 2017. O presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), Rubens Lopes, apontou que a competição seguirá com 16 participantes, mas os quatro clubes grandes cariocas entrarão apenas na segunda fase, para se juntar aos oito mais bem colocados da primeira fase, que terá 12 clubes.

Colunistas do LANCE! analisam a sugestão indicada por Rubens Lopes. Confira!

ALVARO OLIVEIRA FILHO

A divulgação desta sugestão é mais uma tentativa de Rubens Lopes em jogar para a galera. Há várias edições, o presidente da Federação empurra goela abaixo dos clubes o formato de 16 equipes, visando apoio para se manter no poder. Bastou o enfrentamento de Flamengo e Fluminense para montar a Primeira Liga, que é vitoriosa e entrará no calendário do futebol brasileiro, para a Federação se movimentar e tomar uma medida acertada, mas com dez anos de atraso. 

CARLOS ALBERTO VIEIRA

É um jeitinho, mas vejo com bons olhos, pois na prática o Campeonato Carioca volta aos históricos 12 concorrentes. Para os times menores, haverá um motivador nesta primeira fase, que é o objetivo da classificação. Já os grandes serão poupados de alguns jogos de interesse que beiram a zero e podem focar em amistosos rentáveis ou torneios com rivais que possuem maior representatividade, como a Primeira Liga, se a tabela for inteligente.


JOÃO CARLOS ASSUMPÇÃO

Acho a ideia boa, porque a presença dos grandes nos Estaduais e o próprio modelo dos Estaduais têm mesmo de ser repensados. Venho dizendo isso há anos. Os grandes entrando numa etapa mais adiantada do campeonato é algo a ser repensado e não só no Rio.

São Paulo acerta ao reduzir o número de participantes do Estadual, o Rio também se de fato conseguir levar a ideia adiante, porque imagino que enfrente resistências. Os grandes têm de jogar menos e os pequenos, que passam às vezes meses sem atividade, necessitam atuar mais. É um desafio para o futebol brasileiro mudar o calendário, uma das bandeiras do Bom Senso F.C., vale lembrar, mas que enfrentou resistência do establishment do principal esporte do país.


Fonte: LanceNet

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