O Flamengo promete para até o fim desta semana mudanças no departamento de futebol. Elas podem incluir entradas e saídas de dirigentes e anúncio de reforços de jogadores. Há também a expectativa por saber se Muricy Ramalho seguirá empregado do clube ou se aposentará. Mas em meio a isso, há um compromisso a cumprir dentro de campo. O time comandado pelo interino Jayme de Almeida enfrenta a Chapecoense, nesta quarta-feira, às 21h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ), pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
E no Ninho do Urubu não há dúvida de que o resultado da partida vai mostrar se o Flamengo conseguiu isolar seus jogadores da crise que assola a Gávea. Porque não há dúvidas de que o clima institucional tem se refletido no time, que mostra incerteza quanto a quem o comanda e quanto a quem poderá comandá-lo. Apesar de uma trajetória normal nos dois primeiros compromissos – uma vitória como mandante (Sport) e uma derrota para um grande clube como visitante (Grêmio) –, o ambiente é semelhante ao de um grupo que luta contra o rebaixamento nas últimas rodadas do Brasileiro.
Diego Almeida Real (RS) é o árbitro da partida, auxiliado por Rafael da Silva Alves (RS) e Lucio Beiersdorf Flor (RS). O jogo terá transmissão do Premiere para todo o Brasil, e o GloboEsporte.com acompanha em Tempo Real.
Para enfrentar a Chapecoense, que está entre os times com quatro pontos no Brasileiro, Jayme de Almeida não revelou qual será o time titular, mas duas ausências são certas. Guerrero já se apresentou à seleção do Peru para a disputa da Copa América e deve ser substituído por Felipe Vizeu ou Ederson. No meio-campo, Cuéllar é desfalque por causa de uma torção no tornozelo esquerdo. A tendência é que o Flamengo tenha uma cara parecida com a equipe que começou a partida contra o Grêmio. Isto é, Márcio Araújo na proteção da zaga. Emerson Sheik volta a ser opção. O atacante foi dispensado do jogo de domingo por conta de um problema de saúde de sua mãe.
Para o Flamengo, entretanto, mais do que a formação titular, é importante conseguir criar uma barreira entre o que ocorre fora do campo e o que deve acontecer dentro dele. Alan Patrick garante que o time conseguirá superar essa questão e voltar a vencer nesta quarta-feira.
- Quando a bola rola você dificilmente pensa no extracampo. Sabemos do momento, todo estão incomodados com sequência negativa, mas só depende de nós dar a volta por cima. Temos que buscar forças para reverter esse quadro.
Fonte: GE
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