Os opositores ao retorno de Muricy Ramalho não estão apenas nos corredores da Gávea. Em casa, o treinador ouviu de sua mulher, Roseli, o apelo para não retomar o trabalho no Rubro-negro.
Na última semana, Muricy foi internado com um quadro de arritmia cardíaca e passou por uma bateria de exames. Nesta terça-feira, ele será submetido a novos testes em São Paulo.
O comandante já está impaciente, mas o susto recente faz com que a decisão seja calculada com todo o cuidado. Ao clube, ele ainda não sinalizou se irá seguir. No entanto, há forte pressão em alas da diretoria para a troca. A possibilidade de um acordo não está descartada, o que seria decisivo para a redução da multa de R$ 8 milhões por uma eventual rescisão.
Além da questão pendente envolvendo seu treinador, a semana do Flamengo promete ser de profundas reformulações. A saída do diretor Rodrigo Caetano é questão de tempo, e a fritura em torno de seu trabalho só cresce. Nos corredores, o nome de Rodrigo Paiva já circula. Ex-assessor de imprensa do clube e da seleção, ele ocuparia a vaga de Caetano.
As mexidas não deverão parar por aí: Flávio Godinho, vice-presidente de futebol, tem o seu trabalho questionado internamente. Considerado uma figura pouco presente no dia a dia, ele vê as sombras de Marcos Braz e Plínio Serpa Pinto crescerem. Este último já ocupa a vice-presidência de gabinete da presidência e conta com o apoio do ex-presidente Kleber Leite. Em meio ao terremoto, o presidente Eduardo Bandeira de Mello adiou sua viagem para os Estados Unidos. Ao “Globoesporte”, o cartola disse que só embarcará na quinta. Ele afirmou ainda que a data de sua viagem para chefiar a seleção na Copa América poderá ser revista.
Fonte: Extra
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