O Campeonato Brasileiro está ainda na segunda rodada, mas o Flamengo já vive uma decisão. Embora tenha vencido o Sport na estreia, a crise está instaurada na Gávea por conta das más atuações da equipe dentro de campo. Assim, todo o departamento de futebol está em questão. Por ora, tudo fica como está, mas a sequência vai depender do resultado da partida contra o Grêmio, neste domingo, às 16h, em Porto Alegre. No entanto, para reagir, o Rubro-Negro vai precisar ir de encontro ao seu histórico.
Isso porque o Flamengo não vence o Grêmio na capital gaúcha em jogos pelo Campeonato Brasileiro desde 1994. É, portanto, uma marca de 22 anos – ou 15 partidas – a ser quebrada para que o ambiente da Gávea, hoje em ebulição, passe para o estágio do fogo brando.
Para isso, entretanto, serão necessárias mudanças na equipe. Com Muricy Ramalho ainda ausente por questão de saúde, o auxiliar Jayme de Almeida precisará dar outra cara à equipe que na última quarta-feira escreveu o capítulo mais triste do Flamengo na Copa do Brasil, sendo eliminado pelo Fortaleza na segunda fase. Guerrero, que foi desfalque na partida alegando dores musculares, é dúvida contra o Grêmio, embora tenha treinado no campo na última sexta-feira. Esta deve ser sua última partida antes da apresentação à seleção do Peru para a disputa da Copa América. O árbitro da partida é Luiz Flavio de Oliveira (Fifa/SP), auxiliado por Danilo Ricardo Simon Manis (SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP).
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Ainda não confirmado, o Flamengo deve começar com a seguinte formação: Paulo Victor, Rodinei, Léo Duarte, Juan e Jorge; Cuéllar, Willian Arão e Mancuello; Emerson Sheik (Alan Patrick), Everton e Guerrero. Não há suspenso e atletas entregues ao departamento médico, mas Emerson Sheik apareceu como desfalque de última hora. Segundo o clube, ele precisou ser liberado para resolver uma questão relativa a um problema de saúde de sua mão. Mas Jayme de Almeida terá peças suficientes para alterar o esquema tático rubro-negro. A comissão técnica considera retornar ao esquema 4-2-2, que poderia fazer um time mais compacto na marcação e capaz de suportar a previsível pressão do Grêmio.
No entanto, é consenso no clube que o principal é haver mudança de atitude. Nos últimos dias, tem sido essa a principal cobrança imposta aos jogadores – seja por diretoria ou comissão técnica. Independentemente do resultado, a exigência do Flamengo é ver uma equipe comprometida, que mostre brio em campo e tem sentimento aflorado nas vitórias e derrotas. Todo este comportamento será reavaliado após o jogo deste domingo. Jogadores e dirigentes do departamento de futebol serão observados pela alta cúpula da diretoria.
- É um jogo muito difícil, na casa deles. Eles têm um time de movimentação, com jogadores leves na frente. Não têm muita referência de posição. Nessa época tem frio no Sul, a torcida fica em cima na Arena. Com isso tudo, temos que saber lidar. Talvez não tenhamos muitas chances de gols, e as poucas que possamos ter, é aproveitar - destacou o zagueiro Juan, capitão do Flamengo.
Fonte: GE
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